Tomates
Verdes Fritos. É uma beleza de filme, sensível, caloroso,
com um tom melancólico bem temperado por momentos leves, bem humorados. Uma
pequena ode à vida e à amizade – suave, não uma sinfonia, mas um quarteto de
cordas. Considerado por alguns um filme feminista, mas com um toque suave.
Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa
emocionalmente reprimida, que habitualmente afoga suas mágoas comendo doces. Ed,
o marido dela, quase não nota a sua existência. Toda semana eles vão visitar
uma tia em um hospital, mas a parente nunca permite que Evelyn entre no quarto.
Uma semana, enquanto ela espera que Ed termine sua visita, Evelyn conhece Ninny
Threadgoode, uma debilitada, mas gentil senhora de 83 anos, que ama contar
histórias. Através das semanas ela faz relatos que estão centrados em um
parente, Idgie, que desde criança, em 1920, sempre foi muito amiga do irmão,
Buddy. Assim, quando ele morreu atropelado por um trem (o pé ficou preso no
trilho), Idgie não conseguia conversar com ninguém, exceto com a garota de
Buddy, Ruth Jamison.
Apesar disto Idgie era bem doce, apesar de nunca levar desaforo para
casa. Independente, ela faz seu próprio caminho ao administrar uma lanchonete
em Whistle Stop, no Alabama. Elas tinham uma amizade bem sólida, mas Ruth faz a
maior besteira da sua vida ao se casar com Frank Bennett, um homem estúpido que
espanca Ruth, além de ser secretamente membro da Ku Klux Klan. Inicialmente
Ruth tentou segurar a situação, mas quando não era mais possível Idgie foi
buscá-la, acompanhada por dois empregados. Idgie logo dá a Ruth um emprego em
sua lanchonete. Por causa do seu jeito de se sustentar sozinha, enfrentar Frank
e servir comida para negros no fundo da lanchonete, Idgie provocou a ira dos
cidadãos menos tolerantes de Whistle Stop. Quando Frank desapareceu
misteriosamente muitos moradores suspeitaram que Idgie, Ruth e seus amigos
poderiam ser os responsáveis.
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